Resumo Considerando o uso difundido de hashtags no Twitter, o objetivo deste artigo é analisar seu uso para manifestar amor e ódio aos candidatos à presidência da república em 2018. O arcabouço da Teoria da (Im)Polidez constitui a base para análise dos dados, assim como estudos acerca do estilo conversacional digital (SCOTT, 2015). De 6 de setembro a 6 de outubro de 2018, postagens dos candidatos, bem como de seus seguidores, foram coletadas diariamente, totalizando cerca de 3000 tuítes. Em geral, os resultados indicam que as hashtags atuaram como estratégia para intensificar manifestações de apoio a um determinado candidato por meio de postagens feitas no perfil de seu concorrente, sendo também usadas para manifestar ataque explícito e não racionalizado a rivais. Ademais, as hashtags apresentavam conteúdo derrogatório e injustificado, além de pouco elaborado e superficial. Esse uso aponta para um antidebate, marcado, paradoxalmente, por apoio e ataque, e impolidez linguística.
Abstract Considering the widespread use of hashtags on Twitter, the purpose of this paper is to analyze how hashtags were used to express love and hate for candidates who ran for presidency in Brazil in 2018. The theoretical framework of the (Im)Politeness theory was the foundation for data analysis, together with studies concerning digital conversational style (SCOTT, 2015). From September 6 to October 6, 2018, around 3000 tweets posted by the presidential candidates and their followers were collected daily. Overall, the results indicate that hashtags served as strategies to intensify the manifestation of support for a candidate particularly, in posts on their competitor´s profile or to explicitly attack their rivals. Further, aggressive and unjustified content was manifested, displaying derogatory content, which was superficial and not carefully elaborated and/or rationalized. This usage points to an anti-debate, marked by hashtags paradoxically conveying support and attack, and by linguistic impoliteness.
Resumen Considerando el uso difundido de hashtags en Twitter, el objetivo de este artículo es analizar su uso para manifestar amor y odio a los candidatos a la presidencia de la república en 2018. La estructura de la Teoría de la (no) Cortesía constituye la base para análisis de los datos, así como estudios acerca del estilo conversacional digital (SCOTT, 2015). De 6 de septiembre a 6 de octubre de 2018, postajes de los candidatos y de sus seguidores fueron coleccionadas diariamente, totalizando cerca de 3000 tuites. En general, los resultados indican que los hashtags actuaron como estrategia para intensificar manifestaciones de apoyo a un determinado candidato por medio de postajes hechas en el perfil de su concurrente, siendo también usadas para manifestar ataque explícito y no racionalizado a rivales. Además, los hashtags presentaban contenido despectivo e injustificado, allá más de poco elaborado y superficial. Ese uso apunta para un anti debate, paradoxalmente marcado por apoyo y ataque, e no cortesía lingüística.